terça-feira, novembro 17, 2009

Papo Doutrinário


Estamos vivendo um momento conturbado dentro da nossa Doutrina.

São muitas disputas por posições hierárquicas, que nós, que nada temos a ver com essa briga, ficamos apreensivos com os rumos que as coisas estão tomando e uma enorme insegurança toma conta dos nossos pensamentos.

É curioso como a história se repete. Sempre ouvimos da Clarividente que as nossas vidas anteriores foram marcadas por incompreensão, por lutas sangrentas, por desamor e por perseguições daqueles menos esclarecidos, que foram nossas vítimas do passado.

Voltamos, pela graça de Deus, para resgatar nossos débitos e aqui estamos, nesse mundo físico, com esse propósito.

Adquirimos, através de ensinamentos doutrinários, a consciência de nossas obrigações e o tamanho do nosso carma. Tudo nos foi revelado. Tivemos o privilégio de remontar séculos, para que pudéssemos caminhar com segurança e sem dúvidas.

Mas de nada adiantou. Continuamos trilhando a velha estrada e repetindo os mesmos erros do passado. Contiamos plantando discórdia. Ainda não conseguimos amar o nosso irmão, tampouco perdoar. Ainda estamos longe da necessária compreensão de que nada somos, senão aquilo que projetamos em nossos corações e em nossas mentes.


Ainda nos deixamos contaminar pela vaidade, pela matéria, pelos prazeres da conquista fácil. Vemos isso todos os dias e presenciamos nossos irmãos de Doutrina se digladiando, buscando cada um o espaço que não é seu. Esquecemo-nos do poder absoluto do amor incondicional, da grandeza do perdão. De há muito que não somos humildes, não somos tolerantes, tampouco possuímos amor em nossos corações.



Nossas mentes estão escurecidas pelos prazeres da carne. Estamos nos perdendo nesse turbilhão de intrigas, de inveja e de perseguições.
Acho que o tempo da colheita está chegando. O Simiromba de Deus nos diz sempre que é preciso separar o joio do trigo. Que somente o verdadeiro Jaguar sobreviverá às tempestades que nós mesmos estamos provocando em nossas vidas físicas. Mas nunca ouvimos a voz da razão.
Sempre preferimos ouvir o anseio e os desejos da nossa personalidade, sem darmos chances à nossa invidualidade. É preciso evoluir. É preciso crescer, mas crescer com amor no coração, amando o próximo e perdoando aqueles que se dizem nossos inimigos.
Vamos vibrar, para que essa nuvem negra que cobre as nossas cabeças se dissipe. Vamos vibrar para que possamos encontrar nós mesmos, nas coisas simples desse mundo físico.
Salve a Força do Ministro Jariã!
Salve Deus!

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